Crítica | “Demon Slayer: Para a Vila do Espadachim” errou demais

O filme Demon Slayer: Para a Vila do Espadachim errou demais em sua proposta. Sem saber para onde ir, o longa é confuso e não é atrativo para novos fãs.

Na crítica (sem spoilers) de hoje, explico porque alguns princípios do cinema podem ajudar, bem como atrapalhar.

Para a Vila do Espadachim

O fenômeno Demon Slayer retorna as telonas para apresentar o início do Arco da Vila dos Ferreiros com um corte especial.

Nessa nova fase de sua vida, Tanjiro se recupera depois de uma luta intensa no Distrito do Entretenimento. Ainda em recuperação e precisando de uma nova espada, ele terá que parar por alguns dias e refletir sobre tudo o que viveu.

Neste filme, revemos a luta de Nezuko, Inosuke, Zenitsu, Tanjiro e Tengen, contra os irmão demônios Daki e Gyutaro. Numa tela maior e resolução superior, tudo fica ainda mais grandioso!

Demos Slayer não soube onde mirar

O roteiro é inexistente. Diferente do filme anterior, Demon Slayer: Mugen Train – O Filme, este traz poucas novidades. Para mim, o filme de 2020 foi uma adição interessante, porque movia a história para frente e era importante para o arco do personagem.

Mesmo que tenha se transformado em episódios, esse escalonamento de mídias, para mim, foi algo muito inteligente, já que os fãs teriam que ir no cinema para assistir logo as novidades.

Infelizmente em Para a Vila do Espadachim isso não acontece, e pior, é uma futura repetição. A montagem do filme é péssima. Com a proposta de trazer remasterizado os dois últimos episódios da 2ª e juntar com o material inédito da 3ª temporada, o longa não achou sua linguagem.

Linguagem, resumidamente, é forma de se comunicar. A produção desse ano se perde no momento em que separa essas coisas. Primeiro vemos um resumo, depois uma abertura, depois um encerramento, depois começa outro episódio, aí sobe os créditos novamente…

Uma salada que não se justifica. Por que não juntar tudo em um único material? A montagem adotada distancia o espectador e acaba com a imersão.

Já os pontos positivos também são expressivos. Poder ouvir as músicas em alto volume é catártico. Assim como assistir as lutas em uma resolução gigante. Os detalhes, que não são poucos, enriquecem ainda mais a obra.

Quem assiste o anime já fica empolgado o suficiente com o desenho em si, que é de extrema qualidade. Poder desfrutar disso no cinema, é o que motiva grande parte do público.

Mesmo que pouco, o primeiro episódio da 3ª temporada começa em um tom agradável e diferente dos anteriores. Parecido com os outros inícios, Tanjiro vai para um novo lugar, mas dessa vez sua nova missão é investigativa. Fiquei empolgado.

Conclusão

Agora dia 09 de abril começa um novo arco do anime Demon Slayer, o filme ajuda a aumentar o hype, apesar de cometer um grave deslize.

Uma pena que, na minha sessão, eu não tenha tido sorte, já que algumas pessoas insistiam em gritar e conversar no meio do filme!

Para a Vila do Espadachim é um filme para os fãs já engajados, para os novos, o melhor caminho ainda é o anime.

O que você achou do filme? Concorda com a minha crítica? Deixe nos comentários!

NOTA: 2 / 5 – Ruim

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Albert Hipolito

Criador do Por Dentro da Tela. É Radialista e nas produções cinematográficas sempre está envolvido na arte. Tem em Pokémon e em Star Wars suas lembranças vivas da infância.

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