Cobra Kai | Começando 2021 da melhor forma

Mais um ano, mais uma temporada perfeita de Cobra Kai.

Para uma série que exige tanto da nossa suspensão de descrença, Cobra Kai tem uma capacidade incrível de nos dar personagens realistas e com nuances, que erram tanto quanto acertam. E é exatamente esse foco nos personagens, suas lutas internas e dinâmicas e a execução tão bem feita de tudo isso que tornam a série tão viciante.

Nessa coluna eu vou utilizar alguns momentos específicos da jornada de Daniel e Johnny que, a meu ver, ilustram como o roteiro da série é bem utilizado de forma a sempre revelar pontos positivos e negativos dos personagens e avançar suas storylines individuais e a trama como um todo a cada diálogo e interação.

Além de mostrarem o domínio que os escritores têm sobre essa história e esses personagens e que deixam claro que eles sabem para onde estão indo e como chegar lá. Ao contrário da grande maioria dos filmes e séries que vemos por aí, nada do que acontece é aleatório ou sem motivo.

Após os eventos da última temporada que levaram à tragédia sofrida por Miguel, todos estão naturalmente muito traumatizados e sentindo níveis diferentes de culpa pelos acontecimentos.

Apesar de estarem muito preocupados com o futuro de Miguel e buscando reparar os erros que colocaram o garoto num coma, também estão muito preocupados em culpar uns aos outros pelos acontecimentos e buscar vingança, o que será a fonte da maioria dos conflitos e desentendimentos dessa terceira temporada.

*o texto a seguir contém spoilers sobre as 3 temporadas de Cobra Kai

Trabalhando juntos?

Johnny e Daniel procuram por Robby

Um dos primeiros momentos que achei que foram muito bem escritos e executados acontece no episódio 2 – Treinamento ou dom inato? – quando Daniel e Johnny se juntam para procurar Robby que está foragido.

Esse episódio inteiro faz um ótimo trabalho em mostrar a maioria dos pontos negativos e positivos dos rivais, deixando claro os principais aspectos que cada um precisa trabalhar em si mesmo para conseguir progredir, além de mostrar todo o potencial que eles têm quando se unem.

Eles passam algumas horas trabalhando juntos e demonstram uma ótima sintonia apesar da troca de alfinetadas constantes. Essa sintonia fica bem clara durante uma cena de luta onde ambos têm que enfrentar um grupo de capangas que têm uma pista sobre o paradeiro de Robby.

Eles se complementam perfeitamente ao longo da luta, prevendo os movimentos um do outro e se ajustando de acordo.

Mas vou me concentrar no momento em que, como já era de se esperar, a união azeda e as farpas começam a rolar soltas.

Após acabarem com os capangas, Johnny passa do ponto com um deles e Daniel é obrigado a interferir, em um paralelo claro com a cena do primeiro Karatê Kid que acontece durante o baile de Halloween.

Quem já assistiu aos filmes sabe a que me refiro, mas vou fazer uma breve sinopse para os que não viram.

Johnny e os outros membros do Cobra Kai (Tommy, Bobby, Jimmy e Dutch) atacam Daniel. Depois que os 5 o espancam covardemente até que ele não consiga mais nem levantar, Bobby é obrigado a interferir quando Johnny quer continuar batendo nele e fica claro que as coisas vão acabar em tragédia se alguém não fizer alguma coisa.

Apesar de ser óbvio que a situação já passou de todos os limites, mesmo assim Bobby não consegue trazê-lo a razão e a situação só é resolvida quando o Sr. Miyagi entra em cena espantando os garotos e salvando Daniel.

Pule trinta e tantos anos para os dias de hoje e dessa vez é Daniel quem tem que impedi-lo de fazer a mesma besteira.

Johnny se volta contra Daniel por causa disso, gerando uma discussão onde algumas duras verdades expressadas de formas totalmente equivocadas por ambos desfazem a união de poucas horas.

A cena é intensa, comovente e muito bem escrita na minha opinião por diversos motivos, e é um exemplo perfeito de como o roteiro é redondo. Todas as interações e conversas entre os personagens dizem algo sobre eles e avançam a trama de alguma forma, nada é aleatório, conforme citei acima.

Durante a discussão, Johnny coloca em Daniel a culpa pelo o que Robby fez já que ele era o seu professor. Daniel fica visivelmente magoado, ainda mais considerando tudo o que ele tem feito e continua tentando fazer pelo filho de Johnny e que este se recusa a reconhecer.

Mesmo assim, ele admite que realmente falhou com ele, mas rapidamente rebate a ofensa jogando na cara de Johnny que o problema talvez seja o fato de que Robby é muito parecido com ele.

Daniel se arrepende de suas palavras no segundo em que as diz, mas o dano já está feito. Ambos os homens sabem exatamente os pontos fracos um do outro e não hesitam em atingi-los. 

Daniel sempre foi cabeça quente e tem uma tendência a tirar conclusões precipitadas. Essa sempre foi sua principal falha e a série tem abordado isso e mostrado sua constante luta com essa parte de si mesmo. Essa é a principal mudança que o personagem precisa realizar e sua jornada reflete isso. 

Então, a atitude dele faz total sentido para o personagem no ponto em que ele se encontra e considerando as circunstâncias da situação.

Vamos examinar os fatos

Johnny é quem dá início as ofensas, tentando culpar Daniel pelo que aconteceu. Daniel está pronto para admitir sua parte da culpa, mas aponta que Johnny também precisa assumir sua parte da responsabilidade.

Sim, eu era o professor e falhei com ele, mas você é o pai, quem é mais culpado pela pessoa que Robby se tornou?

Afinal de contas, vamos ser honestos, a raiva que Robby sente e que o levou a perder o controle com Miguel durante a luta na escola não vem de Daniel. Johnny cresceu muito em muitos aspectos, mas a parte em que mais precisa trabalhar é sua paternidade, porque a verdade é que ele nunca foi um pai para Robby e ele desiste dele literalmente a cada obstáculo.

Foi Daniel quem teve que convencê-lo a ir procurá-lo, teve que explicar a ele por que eles tinham que ir procurá-lo.

Assim que Daniel encontra Robby ele admite e pede desculpas por todos os erros que cometeu com ele e deixa claro que o que aconteceu com Miguel foi um acidente e que Robby pode e merece recuperar sua vida, e que ele quer ajudá-lo a fazer isso.

Por outro lado, quando Johnny finalmente consegue uma oportunidade de falar com o filho, não demora muito até que ele jogue na cara dele a situação com Miguel.

Tanto Daniel quanto Johnny compartilham uma parte da responsabilidade pelo o que aconteceu com Miguel e toda a briga na escola entre as crianças. Mas quando se trata de Robby, não há como negar o fato de que, dos dois, Daniel é o único que teve uma influência positiva em sua vida e realmente tentou ajudá-lo.

Todo o amor paternal que Johnny deveria ter concentrado em Robby (ou, pelo menos, em Robby também) ele concentrou em Miguel, e essa é a principal razão pela qual ele perdeu Robby.

Assim como com Daniel, tudo isso está de acordo com o personagem e faz total sentido dentro do contexto da história.

Essa é a jornada de Johnny, é isso que ele precisa mudar em si mesmo. Tudo isso é parte de seu arco, cometer esses erros e corrigi-los fazem parte de sua história e o que a torna tão interessante de acompanhar.

Toda a construção do personagem, e seus altos e baixos, são muito bem pensados, e eu estou muito ansiosa para ver o resto de sua história porque o final deixou bem claro que trazer Robby de volta será um dos focos principais daqui para frente.

Johnny chegando à conclusão de que não pode escolher quando ser pai e tomando a decisão de não desistir de Robby, assim como ele não desiste de Miguel, não importa o que aconteça, é a única conclusão possível para sua jornada.

A série é muito boa com isso, em abordar as falhas dos personagens e as constantes idas e vindas que naturalmente acontecem quando tentam se livrar delas.

A inevitável situação que envolve quebrar a cabeça e insistir em dar um passo pra frente e dois pra trás que é tão verdadeira na vida real e que com certeza todos nós reconhecemos.

O tema da transformação é constante para todos os personagens e, aos poucos, em meio a muitos tropeços e decisões equivocadas, todos estão se modificando e alcançando a redenção por seus erros.

Ali com i

Ali, Daniel e Johnny em Karatê Kid: A Hora da Verdade (1984).

A série também acertou em cheio ao trazer de volta Elisabeth Shue como Ali Mills, o antigo interesse amoroso de Daniel e Johnny.

Eu estava um pouco receosa com a possível volta dessa personagem. Parecia um caso em que a nostalgia seria utilizada como muleta.

Eu não poderia estar mais errada e a volta de Ali é mais um exemplo de como nada do que acontece é aleatório e cumpre um papel importante na evolução dos personagens.

Ali é a única pessoa que teve um relacionamento amoroso com Daniel e Johnny, então, de todos os personagens na série, ela é a única que conhece ambos e sabe os dois lados da história entre eles.

Por isso, ela acaba se tornando uma peça-chave para a união dos dois no último episódio. Ela cria a ponte perfeita entre o passado, o presente e o futuro, e também entre Daniel e Johnny.

Em um momento pelo qual todos nós estamos esperando desde a primeira temporada, Ali coloca um espelho na frente de ambos e os força a olharem para si mesmos e um para o outro, revelando o que todos nós já sabemos, mas que eles se recusam a admitir.

Que, na verdade, os dois são muito mais parecidos do que imaginam, ambos são teimosos, impulsivos e cabeça-dura, e é exatamente porque não gostam do que veem de si mesmos um no outro que estão sempre batendo de frente.

Ela não poderia estar mais correta e, contra todas as possibilidades, os dois concordam com ela.

A participação de Ali também serviu para abordar situações do passado que ficaram mal resolvidas para os três personagens.

Ali foi removida da história sem muita explicação em Karatê Kid 2: A Hora da Verdade Continua (1986) e, até hoje, só o que sabíamos é o que Daniel conta para Sr. Miyagi sobre o fim da relação: Ali se apaixonou por outra pessoa na UCLA e largou Daniel durante o baile de formatura da escola.

Ali acabou saindo como a babaca da situação e o final mal explicado para o relacionamento sempre me deixou com aquele gosto de guarda-chuva na boca.

Afinal, o romance adolescente entre Ali e Daniel é uma parte importante do primeiro filme, não só porque ele foi o estopim para todo o inferno que Daniel passa nas mãos de Johnny e o resto dos Cobra Kai levando à rivalidade que existe até hoje, mas a conexão entre ele e Ali foi bem construída e fica claro que o sentimento que eles tinham um pelo outro era real.

Ali se importava muito com Daniel, ela jamais iria lidar de forma tão leviana com os sentimentos dele, como se ele não tivesse relevância nenhuma ao ponto de terminar o relacionamento durante um baile de formatura que é um momento importante na vida de qualquer pessoa.

Cobra Kai finalmente esclarece o que realmente aconteceu e faz isso de forma a, novamente, tocar em um dos pontos principais da jornada de Daniel.

Na realidade, o que aconteceu foi que ele viu uma conversa entre Ali e um amigo e leu a situação da forma errada. Novamente, sua mania de tirar conclusões precipitadas e agir de forma impulsiva entra em jogo, demonstrando mais uma vez que essa é sua principal falha e a característica dele que mais precisa de transformação.

Mas um dos pontos positivos de Daniel é que ele sabe admitir quando errou, e em um dos momentos mais comoventes da temporada, quando vai se despedir de Ali no fim da noite. Ele se certifica de pedir desculpas pela forma como as coisas terminaram entre eles no passado e Ali, rapidamente o tranquiliza, lembrando-o de que ambos eram muito novos e que os momentos bons que tiveram superam em muito os ruins.

Uma situação que ficou mal resolvida para ambos durante anos é finalmente esclarecida e deixada pra trás sem qualquer tipo de ressentimento, pelo contrário, quando Ali observa Daniel indo embora, é possível ver em seu rosto o quanto ele significou pra ela e o carinho que ela ainda sente por ele.

Todo o crédito vai para Elisabeth Shue que conseguiu transmitir tudo isso sem dizer uma única palavra, apenas através de seus olhos e sua expressão.

E fechando com chave de ouro a volta dessa personagem, temos em seguida a sua despedida de Johnny.

Ele também se desculpa com ela pela forma como a tratou no passado e, para Johnny, finalmente acertar as coisas com ela e se despedir representa um passo enorme em sua jornada e é provavelmente um dos momentos mais importantes de seu arco.

Ao contrário de Daniel que eventualmente conheceu outra pessoa por quem se apaixonou e formou uma família, Johnny nunca seguiu em frente com sua vida. Ele continua tentando recuperar e reviver a época da adolescência, após todos esses anos, ele ainda está tentando recuperar Ali.

Após finalmente ter a oportunidade de vê-la novamente, pedir desculpas por seus erros e, por um dia, reviver alguns dos bons momentos que tiveram juntos, ele é finalmente capaz de perceber que não quer o passado de volta e que o sentimento que ele estava guardando por Ali, agora pertence a outra pessoa.

Ela própria o encoraja a ir em busca de seu futuro e novamente, os olhos dela refletem o mesmo carinho que ela demonstrou por Daniel, ficando claro que, assim como ela teve um impacto muito grande na vida de ambos, eles também tiveram um impacto muito grande na vida dela, e ambos significaram para ela tanto quanto ela significou para eles.

Assim como para Daniel e Johnny, para Ali o reencontro dos três parece finalmente conseguir fechar uma porta que ainda estava semiaberta.

A temática de finalmente aceitar o passado, aprender com ele, entender que ele sempre fará parte de quem você é, mas não ficar preso a ele e continuar seguindo em frente não foi colocada aqui por acaso.

Ainda mais considerando que a união tão esperada entre Johnny e Daniel e seus respectivos dojos acontece logo depois disso.

Mas antes de falar sobre o final de temporada maravilhoso que tivemos, eu preciso mencionar a viagem de Daniel para Okinawa.

A volta de Chozen e Kumiko

Kumiko e Chozen 30 anos depois

Aqui tivemos a volta de mais alguns personagens do passado que foram utilizados de forma perfeita.

Daniel se reconecta com Kumiko e com Chozen, mais uma vez tocando na temática da aceitação e resolução do passado.

Todo o arco em Okinawa serviu para que Daniel se lembrasse de quem ele realmente é e tocou em um aspecto do personagem que é fundamental para a decisão de se juntar com Johnny mais pra frente: sua incrível capacidade para o perdão.

Pode-se dizer que a situação que Daniel viveu com Chozen foi bem mais séria do que a que viveu com Johnny, afinal, Chozen literalmente tentou matá-lo e a Kumiko. Portanto, naturalmente, o reencontro, que acontece através de Kumiko, é bem tenso e Daniel não sabe o que esperar.

Após um início um pouco complicado, Chozen mostra que não é mais a mesma pessoa. É ele quem mostra para Daniel as origens do Miyagi-do e inclusive ensina uma nova técnica para ele.

Ele faz questão de dizer para Daniel o quanto se arrepende por suas ações no passado e Daniel deixa claro que já o perdoou por tudo.

Assim como Ali faz uma ponte para a reconciliação entre Daniel e Johnny, Kumiko cria essa mesma ponte entre Daniel e Chozen.

Entre muitas outras coisas, o arco em Okinawa mostra que a eventual resolução dos conflitos entre Daniel e Johnny é perfeitamente possível, contanto que ambos a queiram. Desde que, Johnny, em algum momento, tenha a mesma atitude que Chozen teve com Daniel e admita o mal que causou a ele no passado.

Eu espero que isso seja abordado em algum momento nas próximas temporadas, pois vai representar um passo importante para a evolução de Johnny e também para o relacionamento dele com Daniel.

Nós não vamos perder

Daniel, Johnny e os alunos de seus respectivos dojos prontos para andar juntos daqui pra frente

Depois que os membros do Cobra Kai invadem a casa de Daniel e atacam os membros do Miyagi-do, tanto Johnny quanto Daniel chegam em seus limites e decidem que é hora de acabar com Kreese.

Aqui, novamente, temos vários paralelos com os filmes originais, nesse caso, especificamente com o início do segundo filme, quando o Sr. Miyagi salva Johnny de ser estrangulado por Kreese logo após o torneio All Valley de onde Daniel saiu vencedor.

Novamente, ele se vê a mercê de Kreese exatamente da mesma forma, mas dessa vez é Daniel quem chega para salvar o dia.

Após uma luta violenta, com as novas técnicas que Chozen lhe ensinou, Daniel consegue subjugar Kreese e agora a vida do vilão está nas suas mãos, assim como esteve nas de Sr. Miyagi. Ele está prestes a acabar com ele quando Johnny aparece, fazendo-o hesitar, afinal, Daniel sabe que Johnny é a pessoa que mais foi prejudicada por Kreese, então talvez seja direito dele decidir o que deve acontecer com ele.

Ele permite que Johnny tome a decisão e este lhe dá o sinal para seguir em frente, demostrando que ele também está pronto para finalmente deixar Kreese para trás e aceitar a ajuda de Daniel para fazer isso.

A briga é interrompida pela chegada de Miguel e Samantha. E o que eu mais gostei no diálogo entre os personagens a partir desse ponto é que ele serve para consolidar que agora Daniel e Johnny estão finalmente, e realmente, do mesmo lado; e ambos têm exatamente os mesmos objetivos, o foco dos quais, pela primeira vez, está fora deles mesmos, eles querem proteger seus alunos e salvar Robby das garras de Kreese.

Daniel: Mantenha o Cobra Kai longe de nossas crianças.
Kreese: Este é um país livre.
Johnny: Não para você. O Cobra Kai precisa sumir. Para sempre.
Kreese: Vamos resolver isso à moda antiga. No torneio. Se perdermos, eu vou embora. Se vocês perderem…
Johnny: Nós não vamos perder.

Ao contrário de como essa história começou, não se trata mais de levar vantagem sobre ninguém, o foco de ambos está no que realmente importa e o uso da palavra “nós”, principalmente por parte de Johnny, demonstra que eles finalmente entenderam sua responsabilidade e papel nisso tudo e que, exatamente como Daniel sugeriu no início da temporada, só vão conseguir fazer o que é necessário juntos.

Ao longo de toda essa interação, os dois se reafirmam constantemente com olhadelas como que dizendo tamo junto. Seria um sonho?

Além disso, quem um dia imaginou ouvir dos lábios de Johnny Lawrence, na frente de Daniel LaRusso, que o Cobra Kai precisa sumir? Isso é o que eu chamo de “evolução”.

A cena final ao som de “In the Air Tonight” com Johnny e seus alunos se juntando à Daniel e seus alunos, no dojo Miyagi-do, fechou com chave de ouro uma temporada que foi espetacular do início ao fim.

Mas ainda há um longo e árduo caminho pela frente e com Terry Silver entrando na parada, quem viu Karatê Kid 3: O Desafio Final sabe que uma coisa é certa, agora, a verdadeira dor está prestes a começar (entendedores entenderão 😉).


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Melissa Piroutek

Tradutora e cineasta formada em cinema pela Faculdade Anhembi Morumbi desde 2010. Apaixonada por cinema desde criança, sócio-proprietária, produtora, diretora e roteirista da produtora independente Best Team Productions.

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