O filme Rainha de Katwe, dirigido por Mira Nair, conta a história de Phiona Mutesi. Uma menina nascida em Campala, capital de Uganda, que se tornou candidata a mestre de xadrez com apenas 14 anos.
Foi por acaso que Phiona se encontrou com o professor de xadrez Robert Katende.
A partir daí, Phiona dividia seu dia entre ajudar a mãe a conseguir dinheiro vendendo milho e jogar xadrez com outras crianças de Katwe, uma das maiores favelas de Campala.
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As conquistas jogando xadrez
Ao se deparar com o raciocínio de Phiona para o jogo, o professor Robert insistiu para que as crianças entrassem em torneios e aos poucos Phiona foi conquistando seu espaço no esporte.
Em 2010 a equipe representou Uganda nas Olimpíadas de Xadez organizada pela Federação Internacional de Xadrez.
Dois anos depois Phiona Mutesi foi a primeira mulher de Uganda a ser Candidata a Mestre de xadrez e em 2013 venceu o campeonato nacional junior de xadez.
Rainha de Katwe é uma importante lição sobre esperança e esforço.
Por um lado nos fala que podemos vencer apesar de todas as dificuldades, por mais duras que pareçam. Por outro, nos mostra nosso falido modelo social que não dá oportunidades iguais para a educação e o crescimento de crianças.
“Nem todo mundo pode se tornar um mestre cuca, mas um mestre cuca pode vir de qualquer lugar”. Essa frase é do filme Ratatouille, onde Anton Ego revê seus métodos de crítica a restaurantes e encara seu preconceito latente quando vai avaliar o trabalho de alguém.
Aqui a frase se encaixa porque estamos focando apenas na primeira parte e não damos oportunidade para que pessoas como Phiona Mutesi tenham a chance de crescer.
Grandes talentos podem vir de qualquer lugar, ou melhor, eles estão em todos os lugares.
Créditos Finais
Em uma entrevista que foi publicada em janeiro, Phiona está estudando em uma universidade em Seattle.
Rainha de Katwe é um filme imperdível.
Assista o vídeo que fizemos deste tema.
