Ragnarok da Netflix apresenta erros e acertos em sua primeira temporada.
Por um lado temos o tema que está em alta do outro uma construção dramática que poderia ser melhor.
Acertos
Tecnicamente, a série original Netflix de produção norueguesa, é perfeita. O trabalho de efeitos visuais que costumam ser caros são convincentes.
Os enquadramentos que favorecem a cidade fictícia de Edda dão o sentimento de grandiosidade do mundo.
Outro destaque de Ragnarok é o tema.
Como está em alta histórias sobre super heróis, mitologias antigas e claro a insuperável intriga adolescente, Ragnarok se encaixa no desejo de um público interessado nestas histórias.
Há também personagens interessantes. Por exemplo o Laurits, que é o irmão do protagonista.
Interpretado por Jonas Strand Gravli, Laurits é um personagem com muitas camadas.
Mesmo em poucas cenas e num arco que não se aprofundou em sua personalidade, o personagem ao mesmo tempo que é um alívio cômico as vezes, faz perguntas que deixam os outros em situações estranhas.
Erros
Já os erros incomodam um pouco.
Primeiro a edição que corta algumas ações de alguns personagens.
Eles não mostram a ação, no lugar eles colocam um som para substituir essa montagem e para economizar tempo, acredito eu.
O tempo também não favoreceu a série. Com apenas seis episódios as relações de alguns personagens são prejudicadas.
Como por exemplo Magne e Isolde. Não temos episódios suficientes que construam essa e outras relações. Penso que com oito ou dez episódios estes problemas sumiriam.
Isso também prejudica os mistérios da série. Com tempo de tela a mais, os mistérios poderiam ser mais robustos e envolventes.
Outra coisa é o arco do herói.
Figuras importantes da Jornada do Herói tem seus papeis reduzidos, o que deixa o protagonista perdido as vezes.
Créditos Finais
Apesar dos erros, eu gostei da série Ragnarok da Netflix e espero por uma segunda temporada.
Que outros erros e acertos você viu na série? Deixe aqui nos comentários.
Assista também o vídeo que fizemos em nosso canal do Youtube.