Esse ano muitas coisas mudaram. Uma delas foi a relação cinema, público e streaming. Mas será que esse novo modelo ameaça as salas de cinema?
A Warner já anunciou que em 2021, todos os seus filmes serão simultaneamente lançados no cinema e na plataforma HBO Max.
Estre estas obras estão: The Little Things, Judas and the Black Messiah, Tom & Jerry: o Filme, Mortal Kombat, Those Who Wish Me Dead, Invocação do Mal 3, Em um Bairro de Nova York, Space Jam: Um Novo Legado, Reminiscence, Malignant, The Many Saints of Newark, King Richard e Cry Macho.
Grandes lançamentos como Matrix 4 e Duna estão nesta lista. Mas como os filmes ainda estão na fase de produção, suas estréias podem ser adiadas.
Lembrando que o HBO Max só chegará na América Latina em 2021.
Os streamings venceram o cinema?
A resposta é não. Da mesma forma que novos meios de entretenimento surgem e não devoram seus antecessores (somente em raras exceções).
A questão é que todos os acontecimentos deste ano mostraram a importância do entretenimento atingir as pessoas, estejam elas em qualquer lugar. Isso aliado à ideia de contra pirataria que ainda incomoda a indústria.
As pessoas vão continuar indo ao cinema. O fluxo vai mudar, claro. O cinema agora terá que se reinventar. A experiência ainda é o ponto forte e nada se compara.
É certo também que as TVs estão mais tecnológicas (e maiores!). Junto com um sistema de som minimamente descente, já é possível melhorar o sabor de assistir filmes em casa.
Teremos alguns perfis de novos consumidores surgindo. Uns vão investir num sistema caseiro, comprando equipamentos e assinando as plataformas, para se aproximar do cinema.
Outros vão continuar indo às salas nas estreias. E uns ainda farão as duas coisas!
O cinema (como experiência) vai continuar, pode se modificar e adaptar, mas ainda se manterá firme durante longos anos.
Dos consumidores que falei, qual será o seu perfil? Deixe nos comentários!
*com informações do Omelete.