Por Dentro da Tela

Nicholas Ray e seus personagens marginais

Famoso cineasta norte-americano, Nicholas Ray é considerado até hoje um dos maiores nomes da sétima arte devido a contribuições com obras memoráveis.

De Juventude Transviada a 55 Dias Em Pequim seus filmes são considerados clássicos. No entanto, o maior destaque de suas obras era a presença de personagens marginais!

Algo que dizia muito sobre a forma como ele analisava o mundo com suas mudanças e julgamentos típicos da sociedade humana.

Logo, ao atuar como roteirista e produtor, ele foi considerado um dos profissionais mais expressivos e distintos de sua área, na década de 40. Neste artigo, iremos mostrar sua vida e principais obras!

A biografia de Nicholas Ray

Nascido em 1911 em Wisconsin, Estados Unidos, Nicholas Ray cresceu em meio a uma família de ascendência norueguesa e alemã.

Seu pai foi um empreiteiro que trabalhava como operário também, em uma fábrica de tijolos. Ao crescer, Ray frequentou muito brevemente a Universidade de Chicago.

Além disso, ele passou vários meses na escola de Frank Lloyd Wright, o Taliesin, onde vivenciou inúmeras experiências teatrais e estudou arquitetura.

De modo que, em 1930, quando se mudou para a cidade de Nova York, decidiu juntar-se a um grupo de teatro de esquerda (comunista) conhecido como Theatre Project onde conheceu Elia Kazan.

Estando assim, junto a nomes como John Houseman e Joseph Losey. Mais para o final da década, quando morava em Washington DC sua carreira deu os primeiros passos.

Pois, entrou em contato com Leadbelly e Woody Guthrie que eram dois músicos folclóricos, através de um programa de teatro que trabalhava para a Administração de Reassentamento.

Carreira em ascensão:

Continuando assim, a construir o que seria futuramente um legado e inspiração para futuras gerações a década de 50 trouxe bons frutos para Nicholas Ray.

O fim de uma carreira:

No entanto, o filme de 1963 acabou sendo o seu último, após isso cortando relações com Hollywood e indo morar então, em Paris onde se dedicou a lecionar Cinema e Direção.

Foi na década de 70 que descobriu ainda, que sofria de câncer. Em 1977, trabalhou como ator no filme O Amigo Americanode seu admirador, Win Wenders.

Junto a ele ainda, participou da co-direção do documentário chamado Lightning Over Water que refletia seus últimos momentos de vida na luta contra a doença.

Até que em 1979, ele acabou falecendo, sendo cremado e enterrado no jazigo de sua mãe nos Estados Unidos. Seu documentário foi editado apenas no ano seguinte.

Nicholas Ray e seus 5 melhores filmes

James Dean em “Rebel Without a Cause”

Créditos Finais

Portanto, vimos como a vida e obra de Nicholas Ray se deu ao longo de uma vida repleta de obras-primas, bem como, alguns declínios em sua carreira.

Vale destacar ainda, que suas obras destacavam pessoas de baixa classe na sociedade. Mostrando assim, a forma como levavam uma vida de alienação e suas consequências.

E você, qual acredita ser a melhor obra de Ray e quais filmes dele já viu ou tem interesse de ver? Nos conte nos comentários!

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