Esse filme é realmente “ruim”?

Nem sempre um filme considerado “ruim” é de fato ruim.

A principal pergunta que você deve fazer para analisar um filme é: esse roteiro cumpre o objetivo que se propõe?

A partir desta pergunta irei fazer uma crítica ao filme A Morte Te Dá Parabéns 2 (2019).

Importante dizer que teremos spoilers do filme.

Uma análise sem pré-conceitos

Tree e sua mãe Julie.

Quando terminei de assistir A Morte Te Dá Parabéns (2017) uma pergunta surgiu na minha cabeça (e na de outros espectadores): quem causou tudo isso?

Não há exatamente um culpado, mas um grupo.

Liderado por Ryan, um grupo de estudantes criou uma máquina de congelamento quântico que, por um acaso, causou uma ruptura no tempo deixando Tree pressa no dia de seu aniversário.

Apesar do filme começar com o mesmo formato do anterior, ver outro personagem nessa mesma situação, e pedindo ajuda a Tree, dá uma perspectiva de novas situações.

Para mim seria legal ver nesse filme, depois que o roteiro estabelece a existência de universos paralelos, as contrapartes dimensionais de vítimas e assassinos tendo que lidar com essa nova situação.

O longa vai para outro lado do problema, o que não o torna menos interessante.

Um ponto importante nesse filme é o desenvolvimento de Tree.

Como nesse novo mundo paralelo sua mãe está viva, ela terá que tomar uma importante decisão: olhar para si ou olhar para os outros.

A Morte Te Dá Parabéns 2 é um filme de suspense, comédia e drama.

Analisando os pontos positivos e negativos da trama podemos fazer a pergunta: o roteiro cumpriu a proposta do filme?

Para mim, sim.

Créditos Finais

A Morte Te Dá Parabéns 2 não pretende ser um filme épico. A intenção do filme e prender o espectador do começo ao fim e no meio do caminho arrancar algumas risadas e se possível uma lição de desenvolvimento de personagem.

Por isso quando eu assisto um filme procuro sempre olhar a maneira que o trabalho se apresenta e se ele conseguiu atingir as expectativas que ele construiu.

Portanto, um filme considerado “ruim” pelos outros, nem sempre é; talvez ele só tenha sido mal analisado.

Assista também o vídeo que fiz sobre esse assunto.

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Albert Hipolito

Criador do Por Dentro da Tela. É Radialista e nas produções cinematográficas sempre está envolvido na arte. Tem em Pokémon e em Star Wars suas lembranças vivas da infância.

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