Darren Aronofsky | Cinema surreal e perturbador

Darren Aronofsky é um diretor e roteirista que certamente tornou-se amplamente conhecido em virtude de algumas de suas obras cinematográficas que são consideradas surreais e, por vezes, até mesmo perturbadoras.

Afinal, provavelmente você já deve ter ouvido falar ao menos uma vez sobre os seus filmes mais famosos e comentados até os dias atuais, como o Mãe!, e Cisne Negroque foi indicado ao Oscar de Melhor Filme.

De fato, o diretor possui um estilo único inconfundível e grande parte de suas obras são capazes de gerar diversas controvérsias, dividindo a opinião dos críticos e espectadores.

Assim sendo, caso queira saber um pouco mais sobre esse cineasta e os seus filmes, continue lendo esse conteúdo!

A vida e carreira de Darren Aronofsky 

Darren Aronofsky em Pi (1998)

Darren Aronofsky nasceu no dia 12 de Fevereiro de 1969, em Brooklyn – Nova York.

Durante a juventude, os pais de Aronofsky costumavam levar o filho para assistir algumas apresentações de teatro na Broadway. Isso acabou despertando no jovem garoto um certo interesse pela indústria do entretenimento e da sétima arte.

Assim sendo, em meados de 1987, Aronofsky ingressou na conceituada Universidade de Harvard, onde especializou-se em antropologia social.

Mas, além disso, o jovem foi sobrepujado por seu interesse pelo cinema, e acabou decidido a estudar cinematografia, formando-se por volta de 1991.

Após ganhar diversos prêmios estudantis por seu filme de tese sênior, Supermarket Sweep, Aronofsky dirigiu o seu primeiro longa metragem em meados de 1997: Pi.

O filme de suspense psicológico e enigmático do diretor foi o responsável por garantir-lhe mais reconhecimento, além de receber diversas críticas positivas e prêmios no Festival de Sundance e no Independent Spirit Award.

Desde então, o diretor passou a trabalhar em diversas obras que são consideradas como surrealistas e perturbadoras, incluindo Réquiem Para um Sonho.

Alguns de seus trabalhos obtiveram críticas mistas, mas apesar disso, o diretor obteve um culto de seguidores fiéis que gostam de analisar as suas obras.

Rumo ao estrelato 

Natalie Portman e Vincent Cassel em Cisne Negro (2010)

No entanto, somente em 2011 que Darren Aronofsky conseguiu realmente ganhar reconhecimento e notoriedade mundialmente.

Isso aconteceu após o lançamento de fenômeno Cisne Negro, que foi considerado como o filme mais aclamado do diretor e um sucesso absoluto de crítica.

Além disso, Cisne Negro foi indicado a diversos prêmios, incluindo cinco categorias no Oscar: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Fotografia, Melhor Montagem e Melhor Atriz para Natalie Portman, que venceu.

O último filme que Aronofsky dirigiu foi Mãe! (2017), que gerou diversas controvérsias e deixou a opinião do público dividida em virtude de suas analogias e representações, mas, ainda assim, obteve uma recepção positiva.

As obras surreais e perturbadoras de Darren Aronofsky 

Javier Bardem e Jennifer Lawrence em Mãe! (2017)

Não importa se você gosta ou não dos filmes de Aronofsky, se você assistiu pelo menos um de seus trabalhos, certamente ficou pensativo sobre o que viu.

E, uma coisa todos tendem a concordar. Os filmes de Aronofsky são memoráveis, não é à toa que algumas de suas obras são amplamente discutidas e analisadas.

Para os amantes da sétima arte, as obras do diretor são um prato cheio para fazer suas análises e teorias a respeito, pois, são repletas de simbolismos e analogias ocultas.

É possível afirmar que Aronofsky foi fortemente influenciado por diversas figuras importantes, como por exemplo, Spike Lee, Akira Kurosawa, Roman Polanski, Shinya Tsukamoto, Terry Gilliam, Jim Jarmusch e Hubert Selby Jr.

Sem dúvida, as suas histórias são marcantes e surreais. O diretor gosta de brincar com o psicológico do espectador de forma perturbadora.

Não obstante, a maioria de suas obras giram em torno de suspense ou terror psicológicos.

Além disso, Aronofsky também gosta de retratar temas como a sexualidade, violência, religião, entre outros.

Portanto, confira a seguir quais são os filmes mais marcantes da carreira do cineasta

Cisne Negro (2011)

Nina é uma jovem bailarina que está completamente obcecada pela dança, colocando-a a frente de tudo em sua vida para tornar-se a melhor.

Então, o diretor artístico da companhia resolve substituir a bailarina principal do espetáculo de estreia “O Lago dos Cisnes”. Nina é a sua primeira escolha e a personificação perfeita para o Cisne Branco.

No entanto, a sua concorrente Lily é a representação exata do Cisne Negro. Desse modo, ambas disputam o papel principal do espetáculo, até que Nina começa a despertar o seu lado mais obscuro.

Réquiem para um sonho (2000)

Esse longa metragem perturbadora acompanha a decadência de algumas pessoas que eram cheias de vida e de sonhos, mas que, aparentemente, acabam ficando viciadas em drogas e medicamentos e pouco a pouco tem suas vidas arruinadas em decorrência do vício.

Mãe! (2017)

Um casal se muda para um casarão no meio de um campo.

A esposa passa os dias arrumando e restaurando o lugar que foi afetado por um incêndio, enquanto o marido busca encontrar inspiração para continuar escrevendo os seus poemas.

No entanto, a pacífica rotina do casal é completamente abalada após a chegada de uma série de visitantes inesperados que acabam desestruturando à vida do casal e ocultando as suas intenções.

O Lutador (2008)

Randy é um lutador famoso de wrestler que tira o seu sustento através das lutas. No entanto, após uma de suas lutas, Randy acaba sofrendo um infarto e depois de uma cirurgia, Randy é alertado para não voltar a lutar, pois, poderá correr risco de morte.

Assim sendo, Randy começa a nutrir afeto por uma stripper e retoma contato com a sua filha que ele havia abandonado.

Dividido entre o passado e futuro, o lutador sente-se na obrigação de voltar ao ringue para uma revanche que poderá mudar a sua vida completamente.

Fonte da vida (2006)

Um homem viaja no tempo com o intuito de encontrar a fonte da vida para salvar o amor da sua vida.

No século 16, Tomas é um conquistador que tenta encontrar a famosa fonte da juventude.

Na atualidade, é um cientista que está tentando desenvolver a cura para o câncer que está afetando a sua mulher.

Já um pouco mais no futuro, Tomas é um astronauta que finalmente começa a entender os mistérios da vida e morte.

Créditos Finais

Rachel Weisz e Hugh Jackman em Fonte da Vida (2006)

Ame ou odeie a verdade é que não existe um meio termo quando se trata das obras cinematográficas de Darren Aronofsky.

O fato é que o diretor tornou-se famoso em decorrência de seus filmes que, em sua maioria, são considerados surrealistas e perturbadores, sendo então conhecidos por dividir a opinião da crítica.

Além disso, algumas de suas obras mais controversas são alvos de grandes especulações até os dias atuais entre os cinéfilos.

Mas, e quanto a você? Qual a sua opinião a respeito dos filmes do diretor? Deixe o seu comentário contando o que acha sobre as obras de Aronofsky!

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