Cyberpunk no cinema

Quis são as características do gênero cyberpunk no cinema?

Os filmes cyberpunk são um subgênero dos filmes de ficção cientifica. Mas quando esse termo foi criado?

O início do cyberpunk

Neuromancer (1984), livro de William Gibson, até hoje é uma das maiores referências sobre o universo cyberpunk.
Créditos: Modelagem: Rafael Moco / Fotografia: Milton Menezes

Esses gêneros foram importados da literatura; antes de virarem filmes eram histórias.

Um famoso livro neste gênero é o Neuromancer escrito por William Gibson. Ali já podemos identificar as principais características do cyberpunk.

O termo em si é uma junção das palavras ciber, que vem de cibernética, que é a ciência do estudo do controle de processos de comunicação entre homens e máquinas e suas derivações; e punk que traduz a atitude de contracultura e a força que vem desse movimento.

Outras mídias ajudaram a construir os pilares do cyberpunk, como por exemplo os jogos de RPG. Eles ajudaram a disseminar o gênero e contribuíram para o imaginário visual.

Cyberpunk no cinema

Blade Runner (1982), dirigido por Ridley Scott, é um filme cultuado entre os fãs do gênero. O filme ganho uma sequência em 2017, dirigido por Denis Villeneuve, que ganhou vários prêmios.

Mas foi no cinema que o cyberpunk ganhou mais fãs. O filme mais famoso, e o expoente da categoria, é Blade Runner de 1982.

Aqui somos apresentados a um futuro distópico e pessimista.

As megacidades, a lotação populacional, os arranha-céus, as megacorporações, a manipulação genética, o aprimoramento tecnológico, o caos, a pobreza, a violência; tudo isso ganha forma nestes filmes.

Assim como Blade Runner, outros filmes se aproximam de seu universo visual.

Como por exemplo Ghost in The Shell, Akira, O Vingador do Futuro e Elysium, mas Elysium é um caso à parte.

Cyberpunk da periferia

Elysium, dirigido por Neill Blomkamp, é um exemplo de filme cyberpunk mas que aborda um lado político-social diferente

Em 2017 quando estávamos fazendo nosso TCC, e quando falo nós é porque éramos um grupo de 6 pessoas. Chegamos na feliz conclusão que dentro do cyberpunk existe um subgênero que chamamos de cyberpunk da periferia.

Ele conserva algumas características que falei antes, mas diferente das cidades altamente tecnológicas e da presença de arranha-céus, o cyberpunk da periferia conta, principalmente, com uma geolocalização socioeconômica diferente dos países desenvolvidos.

Ao invés de mostrar a alta tecnologia concentrada nos grandes centros urbanos, o cyberpunk da periferia está mais interessado em como esse futuro distópico afeta a vida da maioria.

Um exemplo de filmes que classificamos neste subgênero é Elysium, como falei, Distrito 9 e Sleep Dealer.

Esse último vai até mais fundo na questão social, mostrando como um mexicano pode trabalhar nos Estados Unidos sem precisar emigrar.

Para se ter uma noção, esse filme mostra como a ideia de um muro de separação entre México e Estados Unidos não é nova.

Créditos Finais

Há ainda muitos outros filmes distópicos no cinema.

Se você tem alguma sugestão ou quer destacar uma característica que não falei, deixe aqui nos comentários.


Assista o vídeo que fizemos sobre o assunto:

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Albert Hipolito

Criador do Por Dentro da Tela. É Radialista e nas produções cinematográficas sempre está envolvido na arte. Tem em Pokémon e em Star Wars suas lembranças vivas da infância.

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